Deu um susto no começo da viagem: o fim de semana abriu com chuva intensa em Morro de São Paulo – a chegada na lancha desde Valença foi confusa, com maré fortíssima e algumas pessoas passando mal no barco. Fiquei preocupado.
Mas, como a Bahia não decepciona nunca, logo no sábado, lá de cima do farol a vista de Morro era assim.
Dá para perceber como a segunda praia está lotada? A molecada argentina e israelense, em maioria absoluta, não dava muita bola para o tempo não e se entupia de açaí com leite condensado, embaixo de sol ou chuviscos.
Morro continua superinteressante. A vila, agora urbanizada e calçada – desde 2014 as principais ruazinhas de areia ganharam calçamento estilizado e de bom gosto –, continua com ares de praia internacional. Os restaurantes à beira-mar, o estilo das lojinhas, a noite agitada… Tudo isso faz de Morro de SP a versão brasileira mais próxima de lugares como Phi Phi ou (sem exagero!) Santorini.
Entre sol e chuva, eu gostei de revistar Morro e constatar que se trata, de fato, de uma das vilas de praia mais bacanas do litoral brasileiro. (Post completo e dicas detalhadas ficam para depois)
A segunda parte desta primeira semana na estrada foi na ilha vizinha e a verdadeira antítese de tudo que Morro oferece. Em Boipeba a vida é lenta, a vila é pacata e a noite termina antes das 23hs. Uma delícia de lugar!
Caminhando pela praia e contornando a ilha, é possível alcançar o reduto mais interessante da região: a ainda mais sossegada Moreré. O caminho é assim.
A famosa lagosta do Guido, na praia da Cueira, virou point de excursionistas
E a chegada em Moreré, depois de quase duas horas a pé, é triunfal e compensa.
A porteira para o paraíso
Olha só o centrinho de Moreré.
Vou fechar o pacote da semana dando mais uma volta na região, desta vez em torno da ilha de Boipeba por completo. Daqui, continuo na Costa do Dendê na península de Maraú. É vida ruim demais, eu sei. Desculpe!
Deixa eu ir que o barco está me esperando. Até!